quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Estudo aponta principais problemas sociais da China em 2050

A desigual distribuição de renda continuará sendo um grave problema na China em 43 anos, assim como o meio ambiente e a demografia, com o aumento da expectativa de vida, informa hoje o jornal "China Daily".

O país mais povoado do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, terá cada vez mais problemas de fornecimento de energia, segundo um estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciências sociais.

O Coeficiente Gini, que mede a distribuição de renda de um país, estará em 2050 entre 0,35 e 0,4, um nível similar ao atual (segundo dados do Banco Mundial, já que o Governo chinês não tem um número oficial) e que está no limite da explosão social.

O estudo, chamado "Esquema do Desenvolvimento Sustentável da China" e realizado por 184 acadêmicos, assinala também que a expectativa de vida do país mais povoado do mundo alcançará os 85 anos em 2050, contra os 71,8 atuais.

Atualmente, há na China 143 milhões de pessoas com mais de 60 anos, a metade da população idosa da Ásia, e a situação piorará em 2050, quando o país asiático contará com 400 milhões, 26,5% de sua população.

Outro medidor do nível de desenvolvimento é a percentagem da receita que as famílias dedicam à alimentação, o Coeficiente Engel, que estará abaixo dos 0,15 ponto, enquanto atualmente se situa em 0,37 nas zonas urbanas e em 0,45 nas rurais.

Quanto menos se dedica aos alimentos, mais desenvolvido um país é considerado.

Outro sintoma de desenvolvimento, a escolarização, terá aumentado de uma média de 8,2 anos até os 14 em 2050.

Os analistas prevêem que o consumo energético por unidade de Produto Interno Bruto (PIB) terá reduzido entre 15 e 20 vezes com relação ao nível atual.

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