quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

China sofre pior fuga de cérebros do mundo, diz relatório

A China está enfrentando a mais grave fuga de cérebros do mundo, de acordo um relatório divulgado pela mídia estatal.

Cerca de dois terços dos chineses que estudaram em outro país desde a década de 80 escolheram não voltar ao país, segundo o jornal China Daily.

Estes números, que constam de um novo relatório da Academia de Ciências Sociais de Pequim, seriam os maiores do mundo.

Um dos autores do relatório, Li Xiaoli, disse ao jornal que a China agora "precisa muito de pessoas especializadas".

"Foi uma grande perda para a China ver profissionais bem educados irem embora depois que o país investiu muito neles", disse Li.

Desde 2002 mais de 100 mil estudantes foram para outros países, mas os números dos que voltaram foi de apenas 20 a 30 mil, segundo o relatório.

Integração com o mundo

Para o jornal China Daily, até certo ponto, a tendência é inevitável, pois reflete a crescente integração da China com o resto do mundo.

Mas em um editorial o jornal disse que o governo deveria fazer mais para encorajar estes profissionais a voltarem para o país.

"Muitos chineses talentosos emigraram para outros países, pois não conseguiam encontrar oportunidades em seu país. É o momento de promover a migração invertida", afirmou o editorial do China Daily.

Cerca de 35 milhões de pessoas de origem chinesa estão vivendo em mais de 150 países no mundo todo, segundo o relatório.

China e Rússia são maiores infratores de direitos autorais

A China e a Rússia são os dois maiores infratores dos direitos autorais dos Estados Unidos sobre softwares e músicas e vão continuar na lista de prioridades para observação do governo norte-americano, segundo a Aliança Internacional de Propriedade Intelectual (IIPA, na sigla em inglês).

A associação prepara anualmente uma lista com as nações que mais infringem a propriedade intelectual. O Brasil não figura entre os 16 países prioritários para observação. Desde o ano passado, o País foi movido para a lista de observação apenas - sem prioridade.

Os países apontados na lista que não demonstrarem esforços para mudar a situação podem perder certos privilégios de isenção de impostos. Segundo o IIPA, as 60 nações que mais pirateiam software e música causam um prejuízo de 15,25 bilhões de dólares à indústria em 2006 - uma pequena redução em relação a 2005, quando o prejuízo foi de 15,83 bilhões de dólares.

O prejuízo total pode chegar a 35 bilhões de dólares se forem inclusos os demais países e os Estados Unidos, estima a IIPA, com base em números de fornecedores da indústria.

A China superou todos os países na lista da IIPA, movimentando 2,21 bilhões de dólares em bens pirateados no ano passado, principalmente em software. A Rússia chegou perto, com 2,18 bilhões de dólares. A China melhorou em relação a 2005, quando a pirataria movimentou 2,37 bilhões de dólares. Já a Rússia piorou, saindo de 1,76 bilhão de dólares no ano anterior.

Entre o grupo de 16 países prioritários para observação, a IIPA incluiu Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, República Dominicana, Egito, Índia, Israel, México, Arábia Saudita, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Venezuela, além de China e Rússia.

A IIPA é formada por sete associações de negócios, incluindo a Business Software Alliance (BSA), Motion Picture Association of America (MPAA) e a Recording Industry Association of America (RIAA).

CHINA: EXPECTATIVA DE VIDA SUBIRÁ PARA 85 ANOS EM 2050

Em 2050, a expectativa de vida na China será de 85 anos, comparada aos atuais 71,8, segundo um estudo recente publicado hoje pelo jornal "China Daily".
Uma pesquisa sobre o desenvolvimento sustentável conduzida por 184 cientistas e sociólogos, em grande parte membros da Academia Chinesa das Ciências, prevê também que, em 2050, os chineses estudarão mais, consumirão menos energia e terão uma redução da desigualdade entre ricos e pobres no país.
O estudo indica que a eficiência energética da China melhorará se o caminho em direção ao desenvolvimento sustentável continuar a ser percorrido. O presidente da Academia das Ciências, Lu Yongxiang, definiu a previsão como "realista", apesar de o governo chinês ter admitido em janeiro o fracasso no cumprimento da meta na redução de 4% do consumo energético em 2006.
A pesquisa revelou também que o coeficiente Gini, que mede a distribuição de renda de um país, baixará para menos de 0,4, o patamar que indica o início da desigualdade na distribuição da riqueza. Não existem atualmente estatísticas oficiais do coeficiente Gini, mas diversas organizações internacionais como o Banco Mundial estimam que hoje a China esteja muito além do 0,4%. (ANSA)

China tem projeto para construir trem de levitação magnética

A China desenvolverá seu próprio trem de levitação magnética (maglev), que pode viajar a 500 quilômetros por hora. A construção do veículo está prevista para o ano de 2010, segundo um relatório governamental.

O relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia destacou que em um primeiro momento será construída uma linha de testes de 30 quilômetros.

Segundo Wang Xiaofang, diretor do escritório de planejamento, o maglev chinês está incluído nos "projetos nacionais científicos e tecnológicos" que serão apoiados pelo décimo primeiro Plano Qüinqüenal 2006-2011, com o objetivo de "resolver problemas científicos e tecnológicos cruciais que afetam o desenvolvimento econômico e social da China".

O plano apoiará durante meia década projetos de onze setores que incluem energia, recursos, meio ambiente, agricultura, manufaturas, transporte, tecnologia da informação, serviços, população, saúde pública e desenvolvimento urbano.

As autoridades acabam de colocar em serviço 15 unidades de seu novo "trem bala" (200 km/h) para ajudar a descongestionar o tráfego ferroviário durante as férias do Ano Novo Chinês, que cai este ano em 18 de fevereiro.

Estudo aponta principais problemas sociais da China em 2050

A desigual distribuição de renda continuará sendo um grave problema na China em 43 anos, assim como o meio ambiente e a demografia, com o aumento da expectativa de vida, informa hoje o jornal "China Daily".

O país mais povoado do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, terá cada vez mais problemas de fornecimento de energia, segundo um estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciências sociais.

O Coeficiente Gini, que mede a distribuição de renda de um país, estará em 2050 entre 0,35 e 0,4, um nível similar ao atual (segundo dados do Banco Mundial, já que o Governo chinês não tem um número oficial) e que está no limite da explosão social.

O estudo, chamado "Esquema do Desenvolvimento Sustentável da China" e realizado por 184 acadêmicos, assinala também que a expectativa de vida do país mais povoado do mundo alcançará os 85 anos em 2050, contra os 71,8 atuais.

Atualmente, há na China 143 milhões de pessoas com mais de 60 anos, a metade da população idosa da Ásia, e a situação piorará em 2050, quando o país asiático contará com 400 milhões, 26,5% de sua população.

Outro medidor do nível de desenvolvimento é a percentagem da receita que as famílias dedicam à alimentação, o Coeficiente Engel, que estará abaixo dos 0,15 ponto, enquanto atualmente se situa em 0,37 nas zonas urbanas e em 0,45 nas rurais.

Quanto menos se dedica aos alimentos, mais desenvolvido um país é considerado.

Outro sintoma de desenvolvimento, a escolarização, terá aumentado de uma média de 8,2 anos até os 14 em 2050.

Os analistas prevêem que o consumo energético por unidade de Produto Interno Bruto (PIB) terá reduzido entre 15 e 20 vezes com relação ao nível atual.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

China vai investir R$ 8 bi em projetos científicos até 2012

O governo chinês pretende gastar R$ 8 bilhões (30 bilhões de iuanes) nos próximos cinco anos em projetos de desenvolvimento científico, como em trens de alta-velocidade, estações de energia eólica e tecnologia de dessalinização da água do mar.

Cerca de R$ 2 bilhões do orçamento central chinês já foram reservados e o restante da verba virá de empresas, governos locais e institutos, anunciou na sexta-feira à noite o ministério chinês da Ciência e Tecnologia no seu site.

Apesar de ao longo das últimas décadas a economia chinesa apresentar índices de crescimento próximos de 10% ao ano, ainda está bastante dependente de tecnologia importada, resultado de pouca inovação interna.

O ministério informou que serão realizados 147 programas científicos, incluindo 50 projetos de alta visibilidade, como estações energéticas eólicas, trens com potência para andar a 500 quilômetros por hora e equipamentos para retirar o sal da água do mar.

"Estes programas pretendem resolver os problemas críticos relacionados com a ciência e a tecnologia que estão atrasando o desenvolvimento econômico e social chineses", disse Wang Xiaofang, diretor do gabinete de planejamento do ministério da Ciência e Tecnologia chinês.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Biocombustível será fonte alternativa na Índia

A Ericsson, a GSM Association (GSMA) e a operadora Idea Cellular uniram-se para tornar viável o uso de biocombustíveis como fonte alternativa de energia em redes sem fio nas áreas rurais da Índia. Já houve, recentementem um projeto piloto na Nigéria, como este, para demonstrar o potencial do biocombustível como substituto ao diesel, comum em estações rádio-base móveis localizadas em regiões onde não há energia elétrica. Agora chegou a vez dos indianos testarem a novidade em Pune, Maharashtra.
Na primeira fase do projeto, que está próximo da conclusão, foi testada a viabilidade da utilização de sementes de plantas não-comestíveis, como algodão e jatropha. Na segunda etapa será utilizada a colheita em fase de crescimento para produzir o biodiesel que gerará energia capaz de colocar em funcionamento de 5 a 10 estações radio-base na região de Maharashtra.
O biodiesel possui inúmeras vantagens sobre o diesel comum. Pode ser produzido localmente, criando empregos em áreas rurais, enquanto reduz a necessidade de transporte, logística e segurança. O combustível também tem impacto muito menor no meio ambiente. Além disso, resultados mostram que o biocombustível é mais limpo e pode aumentar o tempo de vida dos geradores das estações radio-base, e com isto reduzir custos.
Quase três quartos da população da Índia vivem em zonas rurais e poderão usufruir as vantagens econômicas e de comunicação provenientes da parceria entre as três organizações.

Influência da Índia é chave para fim do impasse na OMC

Os Estados Unidos vêem o papel tradicional de liderança da Índia no mundo em desenvolvimento como uma chave para avançar nas negociações sobre o comércio global, disse o secretário de Comércio norte-americano, Carlos Gutierrez, nesta sexta-feira antes de uma viagem a Nova Délhi.

"A liderança da Índia é necessária para conseguir um acordo na OMC (Organização Mundial de Comércio) que ajudará o mundo todo e a Índia também", disse Gutierrez, que viaja no domingo à Índia.

Ele disse que Washington olha para a influência da Índia no mundo em desenvolvimento como uma forma de ajudar a retomada das negociações no âmbito da Rodada Doha de livre comércio da OMC. As conversas foram suspensas há seis meses em meio a divergências entre os membros.

"Enquanto os países em desenvolvimento observam a Índia, eles procuram por pistas da Índia, nós vamos precisar ver o movimento na agricultura, a qual, é claro, entendemos ser uma importante decisão para a Índia", disse Gutierrez a repórteres.

A Índia também precisa ajudar a quebrar barreiras no comércio dos setores manufatureiro e de serviço, disse ele.

A chave para um acordo é conseguir cortes mais profundos nos subsídios agrícolas dos EUA, que os países em desenvolvimento afirmam dar uma injusta vantagem de mercado aos agricultores norte-americanos, segundo analistas. O mesmo se aplicaria às tarifas impostas por grandes importadores, como a União Européia e o Japão, entre outros.

Grandes países em desenvolvimento, como o Brasil e a Índia, teriam que concordar em abrir seus mercados, principalmente para bens industriais e serviços, mas também, no caso da Índia, para bens agrários.

Gutierrez disse que o comércio anual de 29 bilhões de dólares entre Índia e EUA mostra que a relação de negócios "não estava com todo o seu potencial".

Turismo: China será o maior destino turístico mundial até 2020

A China será antes de 2020 o maior destino turístico mundial, refere hoje o jornal oficial chinês Beijing Times, que cita Francesco Frangialli, secretário-geral da Organização das Nações Unidas para o Turismo Mundial (UNWTO, em inglês).

Segundo Francesco Frangialli, a China ultrapassou Itália em 2006, tornando-se no quarto maior destino turístico do mundo.

Em 2006, a China recebeu um novo recorde de 128,2 mil milhões de turistas, representando um aumento de 10 por cento em comparação com 2005, segundo dados da Administração Nacional de Turismo da China.

A UNWTO prevê que a China ultrapassará os Estados Unidos como maior destino turístico do mundo antes de 2020, afirmou Frangialli, que apresentou as estimativas das Nações Unidas na cerimónia de entrega do prémio "Melhores Cidades Turísticas da China" às cidades de Chengdu, na província de Sichuan (sudoeste da China), Hangzhou, na província oriental de Zhejiang, e Dalian, na província de Liaoning, no nordeste do país.

A indústria turística chinesa tem vindo a desenvolver-se de forma rápida, com o crescimento económico da China e as políticas de reforma e abertura ao exterior do país.

Entre 1978, quando a China iniciou o seu processo de abertura, e 2005 o número de turistas estrangeiros a visitar a China aumentou 66 vezes, representando um crescimento de 111 vezes nas receitas arrecadadas pelo país.

China começa operação para despoluir suas cidades

A china começou nesta sexta-feira (9) uma grande operação para despoluir as cidades sede dos Jogos Olímpicos do ano que vem.

Uma das siderúrgicas mais poluidoras de Pequim já está sendo desmontada. Uma fábrica mais moderna e mais limpa vai ser construída a 200 km de distância.

Com isso, a fumaça que cobre a capital chinesa deve ser reduzida em mais da metade.

A China tem hoje cidades e rios que estão entre os mais poluídos do mundo, uma conseqüência direta do processo de industrialização e da entrada do país na economia de mercado.

Militar diz que EUA é ameaça à Rússia

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas afirmou que os Estados Unidos estão expandindo sua presença econômica, política e militar em tradicionais zonas de influência da Rússia, o que seria, segundo ele, a maior ameaça à segurança do país, no mais recente sinal do crescente esfriamento nas relações entre Moscou e Washington.
O general Yuri Baluyevsky disse também a ameaça militar enfrentada hoje pela Rússia é maior do que a que existiu durante a Guerra Fria e propôs que a nação formule uma nova doutrina militar a fim de responder ao desafio, segundo um discurso divulgado ontem no site do Ministério da Defesa.
“A cooperação da Rússia com o Ocidente buscando estabelecer um interesse estratégico comum ou próximo não tem ajudado na sua segurança militar”, disse Baluyevsky no discurso, feito em recente conferência sobre segurança em Moscou.

Rússia reforça arsenal de mísseis

A Rússia garantiu hoje que reforçará o seu arsenal de mísseis intercontinentais como retaliação contra o sistema anti-míssil (NMD) norte-americano a instalar na Polónia e República Checa.

Falando no encerramento da reunião informal de dois dias dos 26 ministros da Defesa da Aliança Atlântica (NATO) - mais os sete do Diálogo Mediterrânico e a Rússia - em Sevilha, Espanha, Serguei Ivanov, face ao NMD (National Missile Defense) no leste europeu, prometeu «desenvolver uma estratégia própria», assente na «resposta assimétrica», que «exclui uma corrida ao armamento».

«Não toleraremos, sob circunstância alguma, ficar sob pressão política, ou militar», assegurou Ivanov.

Em Janeiro, a administração norte-americana pediu para, até 2012 e visando alegadamente prevenir uma ataque do Irão, Varsóvia acolher uma dezena de interceptores e Praga um radar do NMD norte- americano sobre a Europa, desencadeando a ira de Moscovo.

Tentando sossegar Ivanov, o secretário da Defesa norte- americano, Robert Gates, explicou que o NMD «não representa uma ameaça para a Rússia».

Ivanov anuiu, mas não deixou de perguntar «o que há por trás das intenções» de Washington, porque o NMD carece de «justificação técnica» para ficar em território europeu.

O argumento norte-americano contra o regime dos ayatollah não tem «consistência», em palavras do dignitário do Kremlin.

«Não é preciso um NMD contra terroristas», ironizou o ministro da Defesa russo, pedindo ao seu colega Gates para «olhar para o mapa» e constatar a impossibilidade de qualquer foguetão iraniano, ou norte-coreano, chegar à Polónia, ou República Checa.

A reunião da NATO abordou ainda o futuro estatuto da província sérvia do Kosovo, sob administração das Nações Unidas (MINUK) desde 1999 e onde os aliados têm um contingente de paz (KFOR), bem como o reforço dos efectivos da Força Internacional para a Assistência à Segurança (ISAF) no Afeganistão.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Amadores acham ovos de dinossauro na Índia

Uma equipe de paleontólogos amadores encontrou mais de cem ovos fossilizados de dinossauros do período Cretáceo na região de Madhya Pradesh, no centro da Índia, informa a edição desta terça-feira (06) do jornal "Hindustan Times".

Os ovos foram achados no distrito de Dhar, a cerca de 150 quilômetros da cidade de Indore, em dezembro. Mas a equipe só anunciou a descoberta depois de confirmar que os fósseis eram efetivamente de dinossauros.

"Na semana passada, o geólogo Tapas Ganguly, da Universidade de Howrah, confirmou as características dos fósseis", declarou ao jornal Vishal Verma, um dos paleontólogos da organização Mangal Panchayatan Parishad, dedicada a explorar a região. "Todos os ovos estavam no mesmo local. Em cada ninho havia de seis a oito ovos", contou.

O período Cretáceo, de 144 a 65 milhões de anos atrás, é considerado a última fase da era dos dinossauros. Os especialistas acham que os ovos podem pertencer a três tipos de dinossauros do grupo dos saurópodes, gigantescos herbívoros que podiam atingir até 25 metros de comprimento.

EMBRAER tenta vender nove aviões de defesa para Índia

A fabricante brasileira de aviões Embraer está tentando vender nove aeronaves de defesa para a Índia, um grande mercado emergente para equipamentos aéreos comerciais e militares.

"A idéia é ter nove aviões basicamente para vigilância aérea. Eles também serão usados para transportar pessoas", disse o vice-presidente da Embraer, Sergio Bellato Alves, em entrevista coletiva.

"Se a Força Aérea da Índia decidir que isso é conveniente para eles, logo vamos avançar no processo. Estamos confiantes na conquista do contrato", disse o executivo na quarta-feira, antes da abertura da Aero India 2007, em Bangalore.

Embraer, Boeing, Airbus e Lockheed Martin estão participando da feira indiana aérea de cinco dias.

A Índia está considerando a compra de equipamentos militares no momento em que o país trabalha para modernizar sua força aérea após anos de negligência. O país avalia a compra de seis aviões de carga C-130J da Lockheed.

A Índia também pretende adquirir 126 caças, avaliados em perto de 10 bilhões de dólares. O F-18 Super Hornet, da Boeing, está na disputa contra o F-16, da Lockheed.

Alves disse ainda que a Embraer também está trabalhando com a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia na produção do sistema Airborne Early Warning & Control (AEW&C), de vigilância de aviões.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Índia testa com sucesso míssil supersônico indo-russo

A Índia fez hoje um novo e bem-sucedido teste com o míssil de cruzeiro supersônico indo-russo "Brahmos", lançado da base de Chandipur, no estado de Orissa (leste), informou a agência PTI.

"O lançamento foi bem-sucedido, mas teremos que analisar os dados para fazer uma avaliação", disse uma fonte do Ministério da Defesa citada pela PTI.

O "Brahmos", um míssil terra-terra de três toneladas, tem 290 quilômetros de alcance e é capaz de levar ogivas convencionais de até 300 quilos.

Batizado com as primeiras sílabas dos rios indiano e russo Brahmaputra e Moskva, respectivamente, sua tecnologia foi desenvolvida por uma companhia mista criada pela Rússia e a Índia após um acordo bilateral alcançado em fevereiro de 198. O primeiro teste com o "Brahmos" foi feito em 2001. Desde então, foram realizados cerca de dez testes bem-sucedidos.

Clima "já levou a desaparecimento de ilha na Índia"

O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem, dia (2), em Paris prevê que o derretimento das camadas polares deve fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100.
Pesquisadores indianos acreditam que pelo menos uma ilha previamente habitada na Índia já desapareceu pela elevação do nível dos oceanos. Trata-se da ilha de Lohachara, na Baía de Bengala.

Sugata Hazra, da Universidade de Jadavpur, disse que através de imagens de satélite é que se descobriu que a ilha havia submergido.

Ao lado dela estavam as Ilhas Bradley, não-habitadas, e que também foram tragadas pelas águas.

Em mapas da década de 30, as ilhas estavam no local, diz Hazra.

Mais de 6 mil pessoas já tiveram que deixar suas casas nas ilhas da região e muitas viram seu padrão de vida cair.

Uma família diz que costumava ter plantação em 85 acres em Lohachara, mas recebeu um terreno de apenas um acre ao ser transferida para a ilha vizinha, Ghoromara.

As águas continuam avançando. A própria ilha de Ghoromara já teve mais de 40 por cento de sua superfície tomada pelas águas.

Os habitantes das ilhas da Baía de Bengala, onde a pesca é a principal atividade econômica, não contribuem muito para a mudança do clima da terra, mas estão entre os que já estão pagando as conseqüencias do fenômeno.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Ministro diz que Índia pode ´eliminar pobreza até 2040´

O ministro da Economia da Índia, Chidambaram Palaniyappan, disse que a pobreza no seu país está sendo reduzida rapidamente e que poderá ser “eliminada” até 2040. “As pessoas no lado de baixo da pirâmide estão tendo melhoras nas suas condições de vida. Você precisa comparar os números com os de 10, 15 anos atrás.”

Ele afirmou que cerca de 25% dos indianos vivem em miséria - ou seja, que 250 milhões sobrevivem com apenas US$ 1 por dia - mas que isso deve mudar com o crescimento econômico do país. Chidambaram também disse que o rápido crescimento econômico precisa ser acompanhado de mudanças grandes na infra-estrutura atual do país.

Mão-de-obra barata e energia

Ele respondeu a críticas sobre o baixo custo da mão-de-obra e sobre o alto consumo de energia da economia indiana. “Muito disso é mito, essa história de que a mão-de-obra na Índia é barata, e, portanto, atraente. O que interessa é que a força de trabalho indiana é bem treinada.”

Sobre o impacto do crescimento e do alto consumo de energia da Índia no meio ambiente, Chidambaram disse à BBC que muitas das críticas são injustas. “Quando o mundo desenvolvido estava crescendo, ninguém parou para perguntar: ´vocês estão consumindo energia demais´. Nós temos o direito de crescer, o direito de consumir mais energia.”

Ele afirmou que o país enfrenta hoje um déficit de 8% entre demanda e oferta de energia, e que esse é um problema fundamental a ser resolvido para que a Índia continue crescendo.

Na semana passada, o banco de investimentos Goldman Sachs afirmou que a Índia deve se tornar a quinta maior economia do mundo já na próxima década. Chidambaram também defendeu uma vaga permanente para a Índia no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “Acho que temos direito a isso. Nosso tamanho econômico nos dá direito a isso.”

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Ministro diz que Índia pode 'eliminar pobreza até 2040'

O ministro da Economia da Índia, Chidambaram Palaniyappan, disse que a pobreza no seu país está sendo reduzida rapidamente e que poderá ser “eliminada” até 2040.
“Estou confiante que podemos eliminar a pobreza até 2040”, disse o ministro em entrevista à BBC.

“As pessoas no lado de baixo da pirâmide estão tendo melhoras nas suas condições de vida. Você precisa comparar os números com os de 10, 15 anos atrás.”


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